Friday, November 10, 2006

Morro de São Paulo (BA) – 4º dia

Na quinta-feira, passamos a manhã curtindo as águas calmas e a areia quente da Segunda Praia e o início da tarde aproveitando a piscina da Pousada Brisa do Caitá. Por volta das três horas, caminhamos em direção ao Terminal Marítimo, na entrada da Vila, e de lá seguimos a trilha que começa ao lado do Portoló, em direção a Fortaleza de Tapirandu (ou Forte da Ponta).

Construído em 1630, o Forte tinha duas funções principais: proteger o canal de Tinharé e o escoamento da produção de importantes centros para a capital, e evitar que embarcações inimigas pudessem penetrar a chamada barra falsa da Baía de Todos os Santos. A maior parte da muralha, constituída de pedra e cal, ainda resiste ao tempo, assim como a construção que abrigava o corpo da guarda, os alojamentos dos oficiais, a prisão e a casa de pólvora (única parte coberta e escura, que deve ser aproveitada atualmente por alguns casais, já que há vários pacotinhos de camisinhas espalhados pelo chão).

A pequena Praia do Forte fica próxima as muralhas. Na hora em que descemos até ela, a maré ainda estava alta, começando a baixar, por isso havia uma área mínima de areia. De qualquer forma, valeu a pena a visita ao Forte e a Praia do Forte, pois levou nossa imaginação direto ao século XVII.

No caminho de volta ao Portoló, observamos melhor a danceteria local, Pulsar Disco, que fica no meio da trilha do Forte. Rodeada pela mata, a casa é alta, grande e, em sua maior parte, aberta. Deve ter alguns moradores também, porque havia varais cheios de roupas espalhados, e visíveis de onde estávamos. Não tivemos oportunidade de conhece-la à noite.

Do Portoló subimos a ladeira até a Igreja Nossa Senhora da Luz e pegamos o caminho que começa em frente à Igreja até o Farol Morro de São Paulo. Passamos por algumas pousadas bastante charmosas - havia uma que até prometia um bom pão de queijo mineiro em seu cardápio. Depois seguimos uma trilha pela mata, subindo através de degraus improvisados com tocos de madeira.

Não é permitida a entrada no Farol, que foi inaugurado em 1855 e é conservado pela Marinha. Há um banquinho próximo à entrada, estratégico para um repouso. Dali também é possível continuar por outra trilha no meio da mata até a Tirolesa, que desce até a Primeira Praia e não teve movimento durante a semana toda que estivemos em Morro.

Como havia pouco o que visitar por ali, voltamos logo para a Vila. À noite, não resistimos e fomos jantar novamente os crepes do Oh Lá Lá. Continuavam deliciosos! Na sexta-feira, a caminhada seria mais longa, pela Terceira, Quarta e Quinta Praia.

(Foto do Forte no fotolog www.fotolog.com/alexandrab. A partir de segunda-feira, 13 de novembro, colocarei uma foto nova por dia, incluindo, assim, todos os pontos turísticos citados aqui, nos textos sobre Morro de São Paulo)

0 Comments:

Post a Comment

<< Home